terça-feira, 1 de março de 2011

CDZ

Saint Seiya (em japonês: 聖闘士星矢 Seinto Seiya?, lit. "Santo Seiya"*), conhecido nos países lusófonos como Os Cavaleiros do Zodíaco, é uma série japonesa (anime e mangá), de grande sucesso no mundo durante a década de 1990 e também a responsável pela divulgação dos animes no Brasil. Conta a história de jovens guerreiros guiados pelas constelações, protetores da deusa da sabedoria, da paz e da guerra.
A série exibida na TV é uma adaptação do mangá de mesmo nome criado por Masami Kurumada. A primeira exibição ao público foi feita pela Toei Animation no Japão na TV Asahi, no dia 11 de Outubro de 1986.
Saint Seiya começou a ser conhecido no ocidente como Os Cavaleiros do Zodíaco, nome que recebeu ao ser exibido na França como Les Chevaliers du Zodiaque.
A série foi originalmente exibida no Brasil pela extinta Rede Manchete entre 1º de Setembro de 1994 a 12 de Setembro de 1997(voltando para uma última exibição em 1º de Janeiro de 1998) e estava sendo reprisada pelo Cartoon Network na TV paga desde o dia 1º de Setembro de 2003, pela Rede Bandeirantes na TV aberta desde o dia 5 de Julho de 2004 e pela Rede 21 (atualmente mudou o seu nome para PlayTV), UHF, desde o dia 22 de Agosto de 2005.
Em Portugal foi exibida a versão original japonesa sem abertura ou encerramento pela RTP Canal1 entre 13 de Setembro de 1992 e 30 de Maio de 1993. A série foi cancelada com apenas 36 episódios por alegadas queixas pelo seu conteúdo violento por parte de pais. Embalada pelo estrondoso sucesso de Dragon Ball Z em 19 de Setembro de 1999 a SIC inicia a transmissão da versão portuguesa da série, transmitindo desta vez a totalidade dos episódios, exceptuando o 37. Destacou-se pela constante mudança do horário da série, que começou aos domingos pelas 12 horas, passou para terças e quintas às 9 horas e tendo acabado nesses dias às 7:30 da manhã. Desde 2009, o canal Animax tem transmitido a versão japonesa com legendas.
Atualmente voltou a ser exibido em rede aberta pela Band em 30 de Junho de 2010, com transmissão restrita para São Paulo.
Em 25 agosto de 2010 começou a transmissão para todo o Brasil, menos para as regiões cujas retransmissoras vendem o horário para outros programas.[1]
No dia 15 de Novembro de 2010 estreou de forma inédita na tv aberta pela Band a Saga do Santuário de Hades. Houve alguns pontos a destacar como a não exibição da abertura oficial, um novo logotipo criado pela própria emissora e a exibição do preview do próximo episódio.[2]
Já no dia 02 de Dezembro de 2010 a Band exibiu o primeiro episódio da Saga do Inferno de Hades na TV brasileira. Apesar de exibir a abertura Pegasus Forever, ela cortou um trecho do começo, substituiu o logotipo por aquele em português criado por ela, e exibiu a abertura da Saga dos Elíseos de Hades (do último episódio inclusive). Ao começar o episódio, ela criou um título em português. Ao final, ela exibiu um bom pedaço do encerramento (novamente errando, já que exibiu o encerramento O Jardim de Deus, da Saga dos Elíseos de Hades, porém com a música em japonês. [3]
Em 20 de Dezembro de 2010 a Band também de forma inédita na TV brasileira (tanto aberta como fechada) o primeiro episódio da Saga dos Elíseos de Hades. A forma de exibição da abertura, título do episódio e encerramento foram os mesmos exibidos da Saga do Inferno de Hades.
Pouco tempo depois de começar a reprise Saga do Santuário a Band deixou de exibir os episódios dos Cavaleiros do Zodíaco, retirando a série da sua grade de programação. O parecer oficial da Band é que a série sai do ar para descansar um pouco, sem previsão de volta. Deve voltar ao longo do ano, mas não existe uma data ainda.[4]

Enredo

Seis anos antes dos eventos descritos pela série, cem órfãos do Japão são enviados para diversas partes do mundo para que se tornem lendários guerreiros conhecidos como "Cavaleiros", soldados sob o comando da deusa grega Atena. Tais guerreiros são protegidos por uma constelação celestial.
O poder dos Cavaleiros se origina do entendimento da natureza do "Cosmo", uma essência espiritual que teve origem com o Big Bang. O conceito do "Cosmo" dita que cada átomo do corpo humano é similar a um pequeno sistema solar, e como o corpo possui bilhões de átomos, sua totalidade forma um "pequeno Cosmo" ou um "pequeno universo". Cada pessoa possui um Cosmo único, e os Cavaleiros são capazes de utilizá-lo para realizar atos sobrehumanos.
O foco da história é em um dos órfãos chamado Seiya. Enviado para o Santuário na Grécia para se tornar o Cavaleiro de Pégaso, ele cumpre sua missão após seis anos de treinamento e retorna ao Japão para rever sua irmã mais velha. Como a mesma desapareceu no mesmo dia em que Seiya viajou para o Santuário, Saori Kido, a neta do homem que enviou todos os órfãos para treinar, faz um trato com ele e o convence a participar da Guerra Galática, um torneio que reúne os órfãos que se tornaram Cavaleiros para que se enfrentem em busca do prêmio: a Armadura de Ouro de Sagitário. Se Seiya participasse e ganhasse, Saori iniciaria uma busca por sua irmã.
Durante a série, Seiya se torna amigo e aliado de outros Cavaleiros de Bronze: Shun de Andrômeda, Shiryu de Dragão, Ikki de Fênix e Hyoga de Cisne. Juntos, eles lutam para protger a deusa Atena de qualquer perigo, assim como seus antecessores fizeram durante milênios.

[editar] Filmes

Cinco filmes foram feitos pela Toei Animation e pela Bandai, sendo o último escrito por Masami Kurumada, o autor original da série. Com a exceção do Prólogo do Céu, o último filme, nenhum deles faz parte da cronologia da história original, são apenas sagas alternativas. A maioria dos filmes dos Cavaleiros do Zodíaco possui duração inferior a sessenta minutos. Todos os cinco filmes representam lutas dos cavaleiros de Atena contra algum deus maléfico.
É importante destacar que muitas pessoas não consideram os filmes como peças relevantes da série Saint Seiya, provavelmente devido à baixa receptividade quanto à qualidade dos mesmos. Algumas críticas feitas aos filmes são o pobre desenvolvimento psicólogico dos personagens e a pouca criatividade nas histórias. De acordo com os comentários mais comuns, as tramas sempre giram em torno das lutas dos cavaleiros de Atena contra algum deus maléfico que vem à Terra acompanhado de alguns soldados com o intuito de destruir a raça humana. Em todos os filmes, a deusa Atena é raptada ou abduzida, o cavaleiro Shun é facilmente derrotado e inevitavelmente resgatado por seu irmão Ikki, e basta um golpe de Seiya(Interpretado por Eduardo F. Possatti) com a flecha da Armadura de Ouro de Sagitário para pôr fim às intenções perversas das divindades.
Entretanto, diferente do senso comum, Masami Kurumada participou ativamente da elaboração dos três primeiros filmes explicando a utilização de elementos que seriam reutilizados no mangá, como a ressureição dos Cavaleiros de Ouro, o lendário Cavaleiro de Lira, e o golpe suicida de Saga em Jaú (semelhante ao golpe suicida de Kanon em Radamanthys).
Kurumada desenhou pessoalmente o visual dos cinco inimigos do primeiro filme, bem como os de Durval, Loki, Frey e Freya em A Grande Batalha dos Deuses (tendo o desenhos destes dois últimos sido reaproveitados no mangá, sobre a forma de Alexei e Natassia). O visual do deus Abel também foi elaborado pelo criador da série, servindo de base para o desenho de Apolo.
Diferente dos primeiros filmes, o Prólogo do Céu teve recepção positiva pelos fãs em todo o mundo, embora o mesmo não possa ser dito dos fãs japoneses, o que explica o fracasso de público na sua exibição. Em virtude das alterações de seu roteiro original, e o fracasso do filme no Japão, Masami Kurumada exigiu a sáida de toda a equipe de animação da série, que foi substituída na produção de Hades. O que ele não contava era com aceitação positiva dos fãs e sucesso de vendas do Prólogo do Céu depois da sua versão em DVD e sua recepção mundial.
Os filmes são:

[editar] Histórias laterais

São histórias escritas pelos produtores do anime e reconhecidas como oficiais por Masami Kurumada. Foram publicadas nas revistas "Jump Gold Selection" da editora Shueisha. Ao todo, foram três histórias, quais sejam:
  • Corrente Nebulosa - Laços de Irmãos: Centrada na relação entre Ikki e Shun, narra a vida dos dois cavaleiros. Se passa logo após o arrependimento de Ikki.
  • A História Secreta da Excalibur - Saga! Prelúdio da Ambição: Aborda a traição de Saga e as mortes de Shion, Ares e Aiolos. Shura é tratado como um cavaleiro novo que se espelhava no cavaleiro de Sagitário.
  • Atena! O grande Amor: Ambientada logo após a morte de Saga de Gêmeos, trata-se de uma transição entre a Saga do Santuário e a Saga de Asgard. Relata os sentimentos de Saori que demonstra preocupação com o estado dos cavaleiros de bronze (especialmente Seiya), após o confronto com os cavaleiros de ouro.
A história Memory Story - Shaka foi a princípio lançada como lateral e depois compilada na linha geral quando os tankohons foram produzidos. Ela conta a passagem de Shaka pela Ilha da Rainha da Morte no fim do treinamento de Ikki, quando foi enviado para destruir os Cavaleiros Negros. Ao ver que Ikki havia feito quase todo o trabalho para conseguir a sua armadura, Shaka o derrota e depois apaga sua memória[5].

[editar] Outras Publicações

  • Hipermito: Uma publicação que não é classificada como história lateral, lançado em 1988 com o objetivo de esclarecer dúvidas deixadas pelo anime e pelo mangá. Nele, são explicadas as origens dos deuses, dos cavaleiros e das guerras santas nos tempos mitológicos, bem como é explicada a confluência de diferentes mitologias no enredo da série (daí o nome da publicação, Hipermito).
  • Do Cvidanija - Time of Promise: Lançado junto com um cd de músicas do anime, "Do Cvidanija - Time of Promise" (Até Breve - Tempo de Promessa) é um áudio com um diálogo entre os Cavaleiros de Bronze após a Batalha com Hades, lembrando sua luta. No final, todos sentem um novo inimigo e Atena os adverte que terão que ficar alerta novamente, pois já não conta com os Cavaleiros de Ouro[6].
  • Albafika - Elo Vermelho: Assim como "Do Cvidanija", a história da origem do Cavaleiro de Ouro Albafika de Peixes (da saga de Lost Canvas) e de como seu sangue ficou venenoso é contada em um áudio, lançado em 2010 como extra para quem adquiriu os 6 primeiros OVAs do anime Lost Canvas[7].

[editar] Os Cavaleiros de Atena

Quando a primeira guerra santa começou, muitos homens que lutavam por Atena morreram até que sobraram apenas garotos para lutar. Como odiava as armas, Atena os vestiu com armaduras feitas com Oricalco, o pó de estrelas, e as banhou com a "Vontade Divina". Segundo o mito de Cavaleiros do Zodiáco, todo ser humano é capaz de despertar e elevar seu Cosmo, desde que passe pelo treinamento necessário.
Os Cavaleiros de Atena são hierarquizados de acordo com o metal que compõe sua armadura e sua constelação guia, e esta classificação servem também para dividí-los quanto ao nivel de seu poder, isto é, a capacidade de elevarem seus cosmos. Eles são dividas em Bronze, Prata e Ouro; tais armaduras são entregues a guerreiros, que possuem domínio do cosmo, equivalente ao nível da armadura. Enquanto as Bronze são vestidas por Cavaleiros mais fracos, as de Ouro pertencem àqueles que dominam completamente o Sétimo Sentido, que seria a percepção cósmica de canalizar e dominar plenamente a energia que permeia toda a matéria (chamada cosmo-energia).
Na história original, existem doze armaduras de ouro, vinte e quatro de prata, quarenta e oito de bronze e quatro armaduras especiais que não possuem categoria. No Episódio G, é dito que existem cinquenta e duas armaduras de bronze, não existindo, portanto, nenhuma armadura especial.

[editar] Personagens

[editar] Produção e recepção

Quando Masami Kurumada estava no processo de criação do mangá, o nome do cavaleiro de pégaso seria Rin, e o título "Ginga no Rin" (Rin da Galáxia). Entretanto, depois Kurumada mudou o nome do personagem para Seiya, por julgá-lo mais adequado, isto porque em kanji, Seiya significa "flecha estelar" (uma referência à constelação de sagitário, signo de Seiya e do próprio Kurumada). Finalmente, o título foi mudado para Saint Seiya porque os defensores de Atena seriam chamados de "santos cavaleiros".[8]
Seiya foi inspirado no personagem Takane Ryuuji, protagonista do mangá Ring ni Kakero, também de autoria de Kurumada.[8]
No Brasil, o lançamento da série em 1994 foi responsável por mudar a maneira que o público assistia animes, desencadeando uma "anime-mania". Em outros países latino-americanos (como por exemplo, no México e na Argentina) o sucesso também foi grande, apesar de a animação japonesa ter sido exibida eventualmente em ambos os países na década anterior, com programas como "Robotech" e "Mazinger Z". Em função do sucesso nos países de língua espanhola, a tradução brasileira do anime foi feita com base na dublagem em espanhol. Tanto o anime quanto o mangá foram lançados na China, Hong Kong e Taiwan por volta de 1990, dando início à adoração da animação japonesa e do mangá nesses países.
A ideia de utilizar mitologia como pano de fundo serviu de inspiração para outros animes como, por exemplo, Samurai Warriors e Shurato.[9]
Pode afirmar-se que a série deu contribuições especiais no desenvolvimento da cultura japonesa de mangás e animes. É a mais importante e antiga origem para Doujinshi junto com Captain Tsubasa, que acabou crescendo numa subcultura periférica significativa de anime e mangá. Os grupos Doujinshi têm atualmente um grande número de membros no Leste Asiático, América do Sul e Oeste Europeu.
Mangakas famosos atualmente como o grupo CLAMP, Kubo Tite e Yun Kouga ja declararam terem sido muito influênciados pelas obras de Kurumada.
O mangá original vendeu mais de 25 milhões de cópias no Japão.[10] Em ranking publicado em 2006 pela TV Asahi, Os Cavaleiros do Zodíaco está entre os cem melhores animes.[11]
Em 1987, a série foi eleita o melhor anime do ano[12] na famosa premiação Anime Grand Prix realizada pelas revistas japonesas Animage e Newtype.[13] No ano seguinte, Saint Seiya foi eleito o segundo melhor anime de 1988, sendo superado pelo filme Tonari no Totoro.[14]
No Canadá e Estados Unidos, a série não fez sucesso em sua primeira exibição. Somente em 2003, com o nome Knights of the Zodiac a série começou a ganhar fãs do continente norte-americano (mais específicamente nos estados de Quebec (Canada) e Wisconsin (EUA)). A empresa responsável pelo licenciamento foi a DIC Entertainment. A série sofreu muitos cortes e enormes alterações na trilha sonora e na história, o que decepcionou muitos fãs. A saída foi lançar DVDs (caixas) na íntegra (sem cortes e alterações). Alguns produtos começaram a ser lançados junto com o mercado japonês com isso é crescente o número de fãs que estão se formando nos EUA e no Canadá.

[editar] Temas recorrentes

  • Armaduras:
Na série, a maioria dos personagens são guerreiros que vestem diferentes tipos de armaduras. Cada uma delas foi desenhada e construída por ferreiros a serviço de um deus. Nenhum dos que fizeram as armaduras é revelado, apesar de Shion, Mu e Kiki serem descendentes do povo que forjou as armaduras de Atena, os habitantes do Continente de Mu, continente mitológico no Oceano Índico. Os deuses também possuem armaduras, chamadas de kamui(Literalmente armadura dos deuses).
A armadura de um cavaleiro tem uma vida, que, ao ser destruída, só pode ser revivida, e não restaurada de maneira qualquer. Somente os descendentes do povo que as forjou podem revivê-las. No caso das Armaduras de Atena, por exemplo, o cavaleiro deve sacrificar metade do próprio sangue para ajudar na recuperação.
Apesar de cada tipo de armadura ter características diferentes, seus princípios de funcionamento são bastante similares: elas são muito mais resistentes do que o metal comum, e amplificam a cosmo-energia do usuário muitas vezes.
  • Cosmo:
Depois do Big Bang, uma força chamada de cosmo foi espalhada pelo universo. Os humanos que conseguem controlar essa força tornam-se extremamente fortes e conseguem despertar sentidos sobre-humanos.[15]
  • Reencarnação:
No começo da série é dito que a cada período médio de 250 anos, os deuses reencarnam na Terra. Durante a batalha das doze casas, Shaka conta para Ikki que é a reencarnação de Buda. Com o lançamento dos mangás The Lost Canvas e Next Dimension, revela-se que a maioria dos cavaleiros da era atual são na verdade reencanações dos cavaleiros da última guerra santa contra Hades.
  • Sentidos:
Do ponto de vista da biologia, os sentidos são as formas como os seres vivos reconhecem outros organismos e as características do meio ambiente em que se encontram. No ser humano são reconhecidos como sendo cinco sentidos: visão, audição, olfato, paladar e tato; sendo suas respectivas funções: ver, ouvir, cheirar, saborear e sentir a "textura". A série expande o poder dos dois últimos sentidos dando ao paladar a função de fala e ao tato o controle sobre a coordenação motora.
Contudo, foram descritos na série mais quatro sentidos, sendo eles:[15]
6º Sentido: (Intuição) O sexto sentido faz os humanos poderem perceber e se comunicar com pessoas a grande distância. Com esse sentido um humano pode saber quando cada pessoa vai nascer ou morrer, ele também pode prever algo que irá acontecer.
7º Sentido: (Cosmo) Sétimo sentido é o domínio total do "Cosmo". Quando um cavaleiro consegue dominar este cosmo por completo, isto quer dizer que ele alcançou o máximo do sétimo sentido. Desde os tempos mitológicos, apenas os Cavaleiros de Ouro conseguiram dominar o máximo do sétimo sentido, sendo, assim, pessoas praticamente invencíveis. Mas, na verdade, se um Cavaleiro de Bronze ou Prata estiver muito determinado e encorajado, ele também poderá alcançar o sétimo sentido, mesmo sendo com muito mais dificuldade. O poder desse sentido é capaz de superar a perda dos outros seis.
8º Sentido: (Arayashiki) O oitavo sentido é a habilidade que permite aos Cavaleiros irem até o Meikai (Mundo dos Mortos) e voltarem sem morrer. Assim como o sétimo sentido, é necessário um bom estado de espírito para despertá-lo. Os Espectros de Hades não o possuem, apesar de irem e voltarem do Mundo dos Mortos facilmente graças à proteção que possuem por jurar lealdade a Hades.
9º Sentido: (Suprema Virtude) Apesar de apresentado no Hipermito, nunca foi descrito na série. O nono sentido seria a "Vontade Divina", um poder que permetia o universo desde o Big Bang. Aqueles que o alcançam, ganham o poder para se converterem em deuses.

[editar] Mitologia e Religião

Apesar de ser baseada na mitologia grega, a série apresenta elementos de diversas outras mitologias e Religiões. Essa miscelânea é explicada pelo Hipermito (um compêndio com informações sobre o enredo da série, lançado em 1988 com o objetivo de explicar dúvidas deixadas pelo anime e pelo mangá).
Segundo o Hipermito, o Big Bang deu origem ao Universo e à Suprema Virtude (nono sentido), sendo este último responsável pela criação do ser humano. Alguns humanos atingiram um elevado cosmo, despertando o nono sentido e transformando-se em deuses. A medida que novos deuses surgiam, diferentes seitas e Religiões eram criadas para venerá-los.[15]

[editar] Avanço da série


1986
1987
1988
  • Bandai lança os bonecos dos Cavaleiros, com suas armaduras de metal.
  • Lançamento do segundo curta-metragem: A Grande Batalha dos Deuses (A Batalha de Durval).
  • O anime começa a ser exibido na França, sendo rebatizado para: Les Chaveliers du Zodiaque – nome que o acompanharia em todas as outras traduções ao redor do globo.
  • Lançamento do primeiro longa-metragem: A Lenda dos Defensores de Atena (A Batalha de Abel).
  • A Shonen Jump lança a revista Cosmo Special, contendo o Hipermito.
1989
  • Exibido o último episódio do anime no Japão.
  • Lançamento do terceiro curta-metragem: Os Guerreiros do Armageddon (A Batalha de Lúcifer).
1990-1993
1994
1995
  • O longa-metragem A Lenda dos Defensores de Atena é exibido nos cinemas brasileiros e tem recorde de público dentre as animações nipônicas já exibidas na grande tela. Estima-se que cerca de 1 milhão de pessoas assistiram ao filme.
  • É exibido o último episódio da série no Brasil; contudo, a Rede Manchete continuaria a reprisá-la pelos próximos dois Anos.
1997
  • A Rede Manchete remove as reprises de Os Cavaleiros do Zodíaco do ar, após condensar os últimos dois episódios em apenas um, e encerra a exibição com um fatídico "Fim", junto aos créditos.
1998
  • No dia primeiro de Janeiro a Manchete exibe sem muito alarde o filme "A Batalha Final". Seria a última exibição da série no Brasil até seu retorno pelo Cartoon Network.
1999-2000
  • Em Setembro a SIC finalmente começa a transmitir a série na íntegra em Portugal.
  • Em Dezembro, o mangá de Os Cavaleiros do Zodíaco, junto com o de Dragon Ball, passa a ser publicado no Brasil pela Conrad Editora.
2001
  • O desenhista francês Jérome Alquié, que antes havia produzido um cartaz para chamar a atenção da Toei Animation sobre a Saga de Hades, surpreende o mundo ao produzir dois trailers da Saga (o primeiros com cenas do encontro de Ikki e Pandora e o segundo com os Cavaleiros diante do Muro das Lamentações). O francês Chegou a declarar que se a Toei não quisesse produzir a Saga de Hades, ele compraria os direitos e ele mesmo produziria.
2002
  • Gigantomaquia é lançada no Japão.
  • Toei Animation finalmente lança a Saga de Hades em anime.
2003
  • Episódio G (novo mangá dos Cavaleiros), é lançado no Japão.
  • Começa a redublagem de Cavaleiros nos estúdios da Álamo, para seu esperado relançamento no Brasil, dessa vez trazido pela licenciadora DaLicença. Em 1º de Setembro acontece a reestréia no Brasil, no canal a cabo Cartoon Network.
  • Encerrada a publicação do mangá no Brasil, com a chegada da edição 48.
2004
  • Novo filme dos Cavaleiros (Prólogo do Céu - Abertura) estréia no Japão.
  • Cavaleiros passa a ser exibido no Brasil também em canal aberto: Rede Bandeirantes à partir das 18:00 h, de segunda à sexta.
  • É relançado o mangá no Brasil com algumas correções consideráveis nos textos. Além disso é lançado o Episódio G no Brasil, o segundo país a lançá-lo, atrás apenas da Argentina.
2005
  • Filme Books e Gigantomaquia são lançadas no Brasil.
  • Jogo de Ps2 dos Cavaleiros é lançada no Japão pela empresa Dimps.
  • Cavaleiros passa a ser exibido no Brasil por outro canal aberto: Rede 21 (atualmente chamado PlayTV).
  • A dublagem do Capítulo do Santuário da Saga de Hades começa a ser feita para exibição no México (Primeiro país sem contar o Japão a exibir a saga).
  • No Dia 17 de Dezembro são exibidos os primeiros dois episódios do Capítulo do Inferno (Saga de Hades).
2006
  • Começa a dublagem para o DVD brasileiro da Saga de Hades, Capítulo do Santuário (Segundo país sem contar o Japão a exibir a saga).
  • O Brasil é o primeiro país, sem contar o Japão, a exibir o filme Prólogo do Céu nos cinemas.
  • No dia 27 de Abril é lançado o novo mangá de Masami Kurumada: Saint Seiya - The Next Dimension.
  • É lançado o DVD da Saga de Hades no Brasil totalmente em portugês, pela Play Arte Home Video, batizada Os Cavaleiros do Zodíaco - Hades - A Saga do Santuário.
  • Segundo jogo de PS2 dos Cavaleiros (Saint Seiya - The Hades) será lançado no Japão em 13 de Outubro de 2006.
2007
  • São exibidos os últimos episódios do Capítulo do Inferno (Saga de Hades).
  • Os quatro filmes antigos são redublados no Brasil para serem lançados em DVD.
  • É confirmada a produção da saga Elíseos.
  • A Saga de Hades - Inferno, é dublada no Brasil e lançada em DVD em Novembro.
  • A editora JBC consegue os direitos de publicação do Lost Canvas e lança em Setembro deste ano o mangá no Brasil.
2008
  • Fase Elíseos de Hades é exibida.
  • Film Book de Elíseos é lançado no Japão.
  • A Playarte adquire os direitos da Fase Elíseos da Saga de Hades e lança DVDs no Brasil.
  • O anime do The Lost Canvas é anunciado.
2009
  • O mangá Episódio G é paralisado no Japão.
  • Lost Canvas é lançado no Japão em Dvd e Blu-Ray.
  • Focus/FlashStar Films adquire os direitos do Lost Canvas e lança os primeiros 6 episódios em dezembro de 2009.
2010
  • Primeira temporada de Lost Canvas é concluída.
  • Cavaleiros do Zodíaco passa a ser exibido novamente no Brasil em canal aberto pela Rede Bandeirantes à partir das 8:00 h de segunda à sexta e aos sábados, à partir das 13:40 h.
2011
  • Segunda temporada de Lost Canvas será lançada em Fevereiro de 2011 e terá 13 episódios
  • PlayArte lançará DVDs especiais e raros da Saga de Hades intitulados O Mito dos Cavaleiros Renegados.
  • Em fevereiro o mangá Episódio G volta a ser publicado no Japão.
  • Filme em computação gráfica é anunciado.

[editar] Trilha sonora

Ver página anexa: Trilha sonora

[editar] Série Clássica

Temas de abertura
  • Episódios 1 a 73: "Pegasus Fantasy" por MAKE-UP (no Brasil, por Edu Falaschi)
  • Episódios 74 a 114: "Soldier Dream" por Hironobu Kageyama (no Brasil, por Tchê Leal)
  • OVAs 1 a 13: "Chikyuugi" por Yumi Matsuzawa (no Brasil, por Larissa Tássi)
  • OVAs 14 a 31: "Megami no Senshi - Pegasus Forever" Marina Del Ray (no Brasil, por Ricardo Cruz)
Temas de encerramento
  • Episódios 1 a 73: "Blue Forever" por Make Up (no Brasil, por Edu Falaschi)
  • Episódios 74 a 114: "Blue Dream" por Hironobu Kageyama & Broadway (no Brasil, por Che Leal)
  • OVAs 1 a 13: "Kimi to Onaji Aozora" por Yumi Matsuzawa (no Brasil, por Larissa Tássi)
  • OVAs 14 a 25: "Takuso Mono He - My Dear" por Yumi Matsuzawa (no Brasil, por Larissa Tássi)
  • OVAs 26 a 31: "Kami no en - Del Regno" por Yuuko Ishibashi
  • Filme: Prólogo do Céu: "Never" por Make Up (no Brasil, por Edu Falaschi)

[editar] Lost Canvas

Temas de abertura
  • Episódios 1 a 13: "The Realm of Athena" por Banda EUROX(No Brasil, por Rodrigo Rossi)
Temas de encerramento
  • Episódios 1 a 13: "Hana no Kusari" por Maki Ikuno junto com a banda Marina del Ray (No Brasil, por Melissa Matos .)

[editar] Lista de episódios

[editar] Dublagem

Ver página anexa: Lista de dubladores
No Brasil, a série possuiu três dublagens. A primeira, feita no estúdio Gota Mágica, foi acompanhada de perto pelos executivos da Bandai, que já esperavam um grande sucesso. Essa dublagem apresentou muitos erros, como por exemplo, o cavaleiro Jabu de Unicórnio que virou Jabu de Capricórnio.
Mais tarde, a fim de conseguir que a série pudesse ser novamente exibida em terras brasileiras, chegou-se ao consenso que seria mais fácil redublar toda a série do que conseguir posse das fitas originais que estavam sob fortes problemas judiciais (devido a falência da Rede Manchete). Esta segunda dublagem, foi feita no estúdio Álamo que realizou um trabalho com mais cuidado e esmero do que a primeira versão. Entretanto a redublagem não contou com a volta de todos os dubladores originais (além dos que faleceram, a Álamo trocou os dubladores de Poseidon e Bado de Alcor). Os erros desta versão são mínimos, mas ainda há alguns problemas. A Álamo também dublou os episódios do capítulo Santuário da Saga de Hades e o filme Prólogo do Céu.
Juntamente com os episódios do capítulo Santuário, foi produzido um episódio especial chamado Episódio Zero, que resumia os acontecimentos da série até a Saga de Hades. A dublagem desse especial ficou a cargo da empresa Dubrasil que utilizou os mesmos dubladores da Álamo. A Dubrasil dublou, ainda, os capítulos Inferno e Elíseos da Saga de Hades, e redublou os quatro filmes antigos, entretanto o elenco de dublagem sofreu várias modificações.
No Japão, após vinte anos sendo dublada pelas mesmas pessoas, Masami Kurumada, trocou os dubladores originais dos cinco Cavaleiros de Bronze e da deusa Atena por pessoas mais jovens.
De acordo com uma carta que foi publicada no site do próprio Kurumada, ele dizia que a voz de vários dos dubladores antigos estava "nojentamente imprestável" ('helplessly gross' na tradução em inglês que o site disponibilizou), e que queria "alcançar uma nova geração de fãs" usando um elenco mais "atual", que é facilmente reconhecido de séries que estariam "na moda" no Japão.
Essa noção contradiz diretamente o posicionamento de Toru Furuya (primeiro dublador japonês de Seiya), e do diretor Shingeyasu Yamauchi (diretor dos treze OVAs de Hades-Santuário e do filme Prólogo do Céu), que afirmavam que o público de Cavaleiros no Japão são os adultos que acompanharam a série quando crianças. Furuya se afastou por não desejar continuar o trabalho sem seus companheiros, e aparentemente, Kurumada deliberadamente vetou Yamauchi, usando a fraca recepção do filme no Japão como argumento (o filme apenas se pagou quando exibido, mas foi um sucesso quando lançado em DVD). Disso surgiram os novos dubladores e o novo diretor da série que assumiram na Fase Inferno.

[editar] Jogos

No auge de sucesso da série no Japão foram criados vários jogos dos cavaleiros para os consoles da Nintendo (dois para o NES e um para o Game Boy).
Muito tempo depois, com o lançamento das OVAs da Saga de Hades, a Bandai lançou dois jogos de luta para Playstation 2.
  • Saint Seiya (NES):
Referente a saga do Santuário completa, numa mistura de plataformas com batalhas RPG.
  • Saint Seiya 2 (NES):
Jogo focado na "Batalha das Doze Casas".
Jogo que passa pela Saga do Santuário até a Saga de Poseidon. Desta vez totalmente como RPG, semelhante à jogos como "Final Fantasy".
Remake do primeiro jogo Saint Seiya para NES.
  • Saint Seiya Typing Ryu Sei Ken (PC):
Jogo com um estilo bem diferente, onde o jogador enfrenta os inimigos digitando rapidamente palavras em Japonês que aparecem na tela.
É o primeiro jogo 3D de luta de Os Cavaleiros do Zodíaco, situado na batalha das doze casas.
Por enquanto, o último jogo oficial já feito dos Cavaleiros do Zodíaco e o segundo para Playstation 2. Bem parecido com o antecessor, o gênero continua sendo de luta, porém desta vez situado na Saga de Hades.
  • Famicom Jump: Hero Retsuden (NES)
Jogo de RPG com personagens de várias séries publicadas na Weekly Shōnen Jump, Seiya sendo um dos 16 personagens principais controláveis. Shiryu, Shun, Atena, Saga, Máscara da Morte, Shura, Camus e Afrodite aparecem no jogo, Saga sendo o antepenúltimo chefe e o chefe de um minigame.
Jogo de luta com personagens de várias séries da Shonen Jump. Seiya é um personagem controlável, Shiryu, Shun, Hyoga e Ikki são personagens de suporte, e Atena e Mu de Áries personagens de ajuda.
Foi confirmado pela Bandai nanco game a lançar em setembro de 2011,com uma grande variedade de personagens,inclusive Pandora,Hades e Athena.
Tambem foi confirmado pela bandai nanco games,ira lançar em dezembro de 2011,e pela 1º vez podera jogar com jabu,nachi,ban,geki e ichi,hades,thanatos,hypnos,athena,seiya e os outros cavaleiros de bronze com a armadura divina,etc.

[editar] Ordem cronológica

Ver página anexa: Cronologia
Ordem cronológica de acordo com os tempos dos acontecimentos.
Anime
Mangá
  • The Lost Canvas (spin-off)
  • Episódio G (spin-off)
  • História Lateral: A História Secreta da Excalibur - Saga! Prelúdio da Ambição
  • Saga do Santuário
  • História Lateral: Corrente Nebulosa - Laços de Irmãos (ocorre na verdade durante a Saga do Santuário)
  • História Lateral: Atena! O grande Amor
  • Blue Warriors - é uma saga solo de Hyoga de Cisne, existente apenas no mangá de Os Cavaleiros do Zodíaco. É uma saga pequena em relação à outras.
  • Saga de Poseidon - Narra a Guerra Santa entre Atena e Poseidon.
  • Saga de Hades
  • Prólogo do Céu Mangá - Um Deus Misterioso Liberta Tohma da prisão de Olimpo antes do Filme Prólogo do Céu
  • Next Dimension - Apesar de não ter ligaçãos com Prólogo do Céu, narra a Saga do Céu e a Guerra Santa de 1744 simultaneamente.
Nota:
  • Os filmes O Santo Guerreiro, A Grande Batalha dos Deuses, A Lenda dos Defensores de Atena e Os Guerreiros do Armageddon não se encaixam na cronologia oficial por serem irrelevantes para a historia, porém se situam em períodos específicos como mostrado acima.
  • A continuação do Prólogo do Céu ainda é um mistério, até agora Masami Kurumada, não divulgou nada a respeito, não se sabe se será o inicio da Saga de Zeus ou a continuação da Batalha contra Apollo e Artemis.
  • Houve duas publicações que não saíram nem em formato de mangá, nem em anime. Os livros da Gigantomaquia se encaixam na cronologia após a batalha com Poseidon e o áudio "Do Cvidanija" após a batalha com Hades.

Os significados do título

  • 聖闘士 (Seitōshi) significa "santo guerreiro", entretanto o kanji vem acompanhado com o furigana セイント (Seinto) que é a escrita em katakana para a palavra inglesa "Saint" (lit. "santo"). Portanto o kanji 聖闘士, em Saint Seiya, é tratado como um ateji.
  • 星矢 (Seiya), o nome do personagem principal, é composto pelos kanji: 星 (estrela) e 矢 (flecha, arco), portanto pode significar "flecha estelar", "arco de estrelas", "arco das contelações" (sendo como um coletivo de 星座 /"seiza"/ que em japonês significa "constelação" ou "conjunto de estrelas") ou "arqueiro das estrelas" (sendo uma referência a constelação de sagitário).
  • 聖闘士星矢 (Saint Seiya) então pode ser traduzido como: Santa Flecha Estelar, Santo Arco de Estrelas, Santo Arco das Contelações, Flecha Estelar dos Guardiões da Terra, Arco de Estrelas dos Guardiões da Terra, Arco das Contelações dos Guardiões da Terra, Santo Arqueiro das Estrelas, Santo Seiya (sendo essa a oficial, em referência ao personagem principal), entre outras traduções.

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